Robôs para limpeza diária da piscina

Estás à procura do robot de piscina perfeito? Então veio ao sítio certo! Aqui encontras os robots de piscina da Bestway, Intex, Aiper, WYBOT e Steinbach.

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Robô de Piscina: 1 - 30 de 52 artigos

Qual é o robô certo para mim?

Para responder a esta pergunta, devemos primeiro ter uma visão geral das diferenças entre os robôs de piscina. Existem de facto algumas distinções importantes, bem como vantagens e desvantagens. Para evitar uma má compra, deves agir de forma dirigida. Por isso, vamos analisar os seguintes fatores:


I. Tamanho da piscina

De forma geral, pode dizer-se o seguinte: quanto maior a piscina, menos modelos de poolrobôs são adequados. Uns porque não têm potência suficiente, outros porque são demasiado lentos, e em alguns casos o cabo de ligação é demasiado curto ou a bateria tem pouca autonomia.


II. Tipo de tração dos poolrobôs

Existem três tipos de tração:

  • Tração através da bomba da piscina: Estes poolrobôs funcionam com a força de sucção ou pressão da bomba. Não contêm componentes elétricos, sendo por isso extremamente económicos. No entanto, a força de sucção, a facilidade de utilização e a fiabilidade variam bastante. Estes robôs têm dificuldades em lidar com pequenas ondulações ou declives no fundo da piscina.
  • Tração elétrica com alimentação por cabo. Estes aspiradores são bastante potentes e funcionam sempre com a mesma intensidade. No entanto, lidar com cabos compridos pode ser incómodo em alguns modelos. São mais caros do que os modelos movidos a bomba.
  • Tração elétrica com alimentação por bateria integrada. Estes robôs são ainda mais caros do que os modelos com cabo, já que além do motor, têm também uma bateria. A bateria limita o tempo de funcionamento e a energia disponível, pelo que geralmente a potência de sucção é inferior à dos modelos com cabo. A vantagem: sem incómodos com cabos.

III. Aspiração do fundo, das paredes e da linha de água

Alguns poolrobôs aspiram exclusivamente o fundo da piscina. Como a maioria da sujidade acaba por se depositar no fundo, isso não representa grande desvantagem na prática. Outros conseguem também subir pelas paredes, o que é especialmente útil em piscinas retangulares com estrutura, pois o fundo e as paredes formam uma transição suave. E para ir ainda mais além: muitos dos robôs que conseguem subir as paredes também limpam a linha de água. Este é um recurso realmente útil, pois evita que a sujidade se fixe na borda da água, algo que depois só se remove com esforço manual e químicos agressivos.


IV. Tipo de construção da piscina e aderência

Para que o robô consiga subir as paredes, é fundamental que exista aderência suficiente. Caso contrário, ele desliza para baixo – e com algum azar, pode ficar virado de lado e imobilizado. Por isso, uma boa aderência é essencial. Piscinas com revestimento de liner com mais de 0,4 mm de espessura (por exemplo, piscinas de parede em aço) oferecem excelente aderência – quase todos os poolrobôs conseguem lidar com elas.


V. Facilidade de uso do poolrobô

Aqui também existem diferenças: alguns filtros abrem-se por cima, outros apenas por baixo – o que implica virar o robô, algo que pode ser incómodo. O peso do robô é outro fator importante, especialmente se tens de o levantar para dentro de uma piscina elevada. Isso sente-se sobretudo ao retirá-lo da água, quando está cheio. Robôs pequenos sem bateria são normalmente mais leves, e os que não têm motor elétrico são ainda mais. No entanto, os modelos que funcionam com a bomba precisam sempre de ser instalados antes de cada utilização: ligar a mangueira em ambas as extremidades e purgar o ar – o que consome tempo. Os modelos de gama alta têm função de varrimento do espaço, aprendem a configuração da piscina e traçam rotas cada vez mais eficientes – reduzindo significativamente o tempo necessário de operação.


VI. Acessórios e construção

A maioria dos poolrobôs elétricos tem um único motor de tração. Mas há modelos com um motor por lado – o que os torna muito mais manobráveis. Alguns robôs com cabo têm uma articulação giratória no cabo, que evita emaranhamentos – um recurso prático. De qualquer forma, robôs de qualidade raramente têm problemas com cabos, já que viram regularmente para ambos os lados. Muitos modelos permitem definir ciclos diários, semanais, etc., através de temporizadores. No entanto, consideramos essa função pouco importante, pois recomendamos sempre retirar o robô da piscina após cada utilização. Primeiro, porque não fica bonito vê-lo dentro da água; segundo, porque ocupa espaço; e terceiro, porque a sujidade deve ser removida da água o quanto antes – o que reduz a necessidade de químicos. Além disso, o contacto contínuo com água clorada acelera o desgaste. Outro aspeto a considerar são os meios de locomoção: alguns robôs têm rodas, outros utilizam lagartas. Na nossa opinião, as lagartas são preferíveis pelo mesmo preço.


Poolrobôs com controlo remoto manual

Alguns modelos podem ser controlados manualmente – até através de app no smartphone. No entanto, quando se trata de intervir manualmente, não atribuímos muito valor a essa funcionalidade. Afinal, o objetivo do robô é fazer todo o trabalho por nós. Pode ser divertido no início, mas não compensa pagar mais por isso se vais usar o recurso raramente.


VII. Poolrobôs e escadas

Repara que escadas são um problema para praticamente todos os poolrobôs. Para alguns, são totalmente intransponíveis, enquanto outros conseguem integrá-las na navegação. Mas isso não significa que as limpem com eficácia: os degraus são normalmente demasiado estreitos para que o robô consiga aspirar bem.


Fazer a escolha certa

Pensa bem no que esperas de um poolrobô e se o modelo em questão é compatível com a tua piscina. Se tiveres uma piscina em aço inox, de transbordo ou com revestimento em azulejo, a escolha será bastante limitada caso pretendas um robô que suba pelas paredes. Nos modelos que apenas aspiram o fundo, isso não é problema. O orçamento disponível também condicionará a tua escolha. Nós consideramos o Steinbach Poolrobô Twin uma opção bastante atrativa: não é muito rápido, mas tem uma excelente capacidade de sucção, o que reduz bastante as partículas em suspensão. A sua navegação é mais inteligente do que nos modelos baratos – não tão precisa quanto nos robôs com scan inteligente, mas muito eficaz em piscinas retangulares. Além disso, sobe pelas paredes e limpa a linha de água. Mesmo os modelos mais económicos podem ser úteis na limpeza, mas o modelo “Twin” oferece muito valor para cada euro investido.


Dicas práticas para o uso diário de poolrobôs

a) Frequência de utilização

Deves utilizar o robô pelo menos uma vez por semana. Assim evitas que a sujidade se fixe ou forme crostas difíceis de remover, que depois exigem limpeza manual. Não há problema se o usares mais vezes por semana. Recomendamos a utilização a cada três dias – é o equilíbrio ideal entre custos, desgaste, esforço e limpeza.

b) Qualidade da água

Os poolrobôs também beneficiam de uma água bem equilibrada. O pH deve estar entre 7,0 e 7,4.

c) Retirar corretamente da água

Muitos robôs devem ser retirados de forma específica da piscina. O fabricante normalmente indica isso no manual ou, caso contrário, pode ser necessário experimentar. Vale a pena: torna o processo mais fácil e evita que a sujidade volte para a água.

d) Limpeza regular

Recomendamos que laves o poolrobô com uma mangueira de jardim após cada utilização. Se tiveres uma piscina de água salgada, isso é absolutamente obrigatório.


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👉 Dica: O nosso guia Aquecimento da piscina – como obter o melhor rendimento! é ideal se quiseres aquecer a tua piscina de forma eficaz.